Os ataques de extremistas islâmicos ligados à Al-Qaeda e ao ISIS em Burkina Faso têm aumentado cada vez mais. Mais de 60 civis foram mortos nos últimos dias.

Segundo informações da Agência de Imprensa Francesa (AFP), um grupo armado matou 15 pessoas no dia 22 de maio. Quatro dias antes, 12 civis já haviam sido mortos por supostos jihadistas na parte ocidental do país.

Este último ataque ocorreu no dia seguinte (17), em que 20 pessoas morreram vítimas de mais um ataque separado na região leste.

Nesta terça-feira (30), foi noticiado que, ao menos 40 pessoas, entre elas auxiliares civis do exército, morreram no fim de semana em dois ataques realizados por supostos jihadistas no oeste de Burkina Faso, indicaram fontes de segurança e testemunhas à AFP.

De acordo com a International Christian Concern (ICC), que observa a perseguição religiosa em todo o mundo, a violência em Burkina Faso faz parte de uma tendência mais ampla de jihadismo, considerada uma das insurreições mais sangrentas do Sahel.

Mais de 2,3 ​​milhões de pessoas já se deslocaram da região, desde 2015, na África Ocidental, e criaram a pior crise humanitária da história de Burkina Faso Segundo dados das Nações Unidas, um em cada cinco cidadãos – cerca de 4,7 milhões de pessoas – precisa atualmente de assistência humanitária.

 

Com informações AFP e ICC

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