Os legisladores da Câmara dos Representantes nos Estados Unidos foram informados na quarta-feira, 20 de novembro, sobre o possível resultado caso os EUA entrem em guerra com a China por causa de Taiwan nos próximos dois anos. A base industrial de defesa chinesa está operando em “estado de guerra” e agora tem uma capacidade de construção naval 230 vezes maior que a dos EUA, o que torna uma possível invasão de Taiwan um resultado não improvável.
Analistas militares dos EUA projetaram 2027 como o ano em que a China estaria totalmente equipada para uma invasão militar de Taiwan. Já a data provável da invasão seria 2026 ou 2027. Em exercícios de guerra realizados 25 vezes pelo Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), da Universidade Georgetown, e apresentados aos membros do Comitê Seleto sobre a China da Câmara dos EUA, a aliança dos EUA, Taiwan e Japão derrotaria uma invasão anfíbia da China e manteria Taiwan autônoma, mas não sem sofrer pesadas perdas.
Durante a simulação, o custo para todos os lados foi alto – houve mais de 10 mil baixas – e os EUA perderam de 10 a 20 navios de guerra, dois porta-aviões, 200 a 400 aviões de guerra e mais de 3 mil soldados foram mortos nas três primeiras semanas de combate. Já a China perde 90% de sua frota anfíbia, 52 grandes navios de guerra de superfície e 160 aviões de guerra.
O relatório enfatizou quatro pontos principais: 1) Taiwan deve “manter a linha” da invasão terrestre; 2) não existe um modelo de “Ucrânia” onde os EUA possam escalar lentamente – eles devem decidir imediatamente se irão em defesa de Taiwan –; 3) as operações militares precisariam ser conduzidas através do Japão; e 4) os EUA precisam aumentar imediatamente seu suprimento de mísseis antinavio.
O ponto principal do relatório é que a China escolhe o “Dia D”, mas Taiwan e seus defensores devem estar prontos a qualquer momento. O jogo de guerra assumiu uma data de lançamento de 2026 para a invasão da China.
Redação CPAD News /Com informações da Fox News