Nesta quinta-feira (30), membros de uma igreja doméstica chinesa que buscava reassentamento nos Estados Unidos desde agosto, foram detidos por autoridades de imigração da Tailândia.

Entre os detidos estão 28 adultos e 35 crianças, que congregam na Igreja Reformada Sagrada de Shenzhen, conhecida como a Igreja Mayflower. Eles deixaram a China em 2019 devido a restrições religiosas e tentaram asilo na Coreia do Sul, onde esgotaram suas opções legais, antes de ir para a Tailândia e solicitar o status de refugiado no escritório da ONU, localizado em Bangkok .

Eles estão lá desde agosto de 2022 sob a ameaça iminente de sequestro e repatriação internacional. A recente detenção dos 63 membros da Igreja Mayflower, coloca-os em perigo imediato de devolução.

O retorno à China, fará os cristãos enfrentarem ameaças iminentes à sua segurança e serem acusados ​​de crimes infundados por capricho do PCCh, punidos por falsa confissão de qualquer crime, levando- os a enfrentar penas de prisão.

Bob Fu, fundador e presidente da ChinaAid, reiterou a urgência da situação:

“Todos os membros da Igreja Mayflower foram detidos na Tailândia esta manhã. Na frente de dois americanos de Tyler Texas, mais de 20 policiais da Imigração Tailandesa invadiram o hotel onde os membros do Mayflower estavam hospedados. Tempo é essencial. Antes que o governo chinês exija a repatriação, a comunidade internacional pode ajudar a evitar que essa tragédia aconteça”, disse Fu.

“No passado, o governo chinês se envolveu em atividades de repressão transnacional ao sequestrar dissidentes chineses da Tailândia”, disse Abraham Cooper, vice-presidente da Comissão de Liberdade Religiosa Internacional dos EUA, em um comunicado. “Pedimos ao governo dos EUA que use todas as ferramentas viáveis ​​à sua disposição para garantir a segurança dos membros da Igreja Mayflower”, concluiu.

De acordo com a Christianity Today, as audiências de imigração começaram nesta sexta-feira (31).

 

Com informações Christianity Today e ChinaAid

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