Nesta segunda-feira (22) treze soldados no leste de Burkina Faso foram assassinados por supostos jihadistas, em sexto ataque que acontece durante as últimas duas semanas.   

No dia anterior (21), um dispositivo explosivo improvisado (IED) foi lançado em direção a um veículo de segurança, e matou cinco soldados. De acordo com a International Christian Concern (ICC), os dois ataques ocorreram nas proximidades da comunidade rural de Natiaboani, localizada a 60 quilômetros ao sul da maior cidade da região leste do país, Fada N’Gourma.

Desde o golpe militar em janeiro, que derrubou o presidente Roch Marc Christian Kabore, a região tem vivenciado essa intensa onda de violência. Os novos líderes militares prometeram à população mais segurança contra esses tipos de ataques, mas o cenário ainda não apresentou mudanças.

Burkina Faso é um país de maioria muçulmana, que possui cerca de 5 milhões de cristãos, e já foi considerado como uma nação harmoniosa de tolerância religiosa. No entando, desde 2015, uma revolta jihadista em todo o Sahel da África levou devastação para a região, submetendo civis a graves atos de violência, e mortes de adeptos de minorias religiosas.

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