Nesta terça-feira (28), o Ministério da Reintegração da Ucrânia informou por meio da rede social Telegram, que um total de 19.514 crianças ucranianas foram deportadas ilegalmente pela Rússia.

Segundo o ministério,”os dados recolhidos serão usados por investigadores ucranianos e internacionais para processar os responsáveis pela deportação ilegal de crianças ucranianas”.

A vice-primeira-ministra ucraniana e também ministra da Reintegração dos Territórios Ocupados Temporariamente, Iryna Vereshchuk, pediu aos russos que não adotem essas crianças que, supostamente foram “roubadas na Ucrânia”.

“Apelo a que os cidadãos russos não adotem órfãos ucranianos que foram retirados ilegalmente dos territórios temporariamente ocupados da Ucrânia”, disse a ministra.

Vereshchuk afirmou ainda, que 4.390 crianças ucranianas de estabelecimentos especiais (para crianças – órfãos e crianças privadas de cuidados parentais) ainda permanecem nos territórios temporariamente ocupados pela Rússia.

No início deste mês de março, o Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado de prisão contra o presidente russo, Vladimir Putin, e a comissária presidencial para os direitos da criança da Rússia, Maria Alekseievna Lvova-Belovapor, pelo suposto crime de guerra de deportar ilegalmente crianças da Ucrânia.

“Enviamos todo a informação disponível para o Tribunal Penal Internacional, que também investiga estes crimes. Foram recolhidas provas suficientes. Esperamos que os nossos esforços e pressão da comunidade internacional permitam acelerar o processo de devolução dos nossos filhos”, ressaltou Vereshchuk.

Com informações RTP

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