Nesta segunda-feira (8), o Escritório Doutrinário do Vaticano (DDF) divulgou a nota “Dignitas infinita” (Dignidade infinita), na qual reafirma a posição da Igreja em relação a temas como: mudanças de sexo, teoria de gênero e gestação por barriga de aluguel, bem como ao aborto e à eutanásia.

Apesar do texto ter sido divulgado quatro meses após o Vaticano apoiar bênçãos para casais do mesmo sexo, não há sugestão de que ele tenha sido preparado em resposta direta às essas discussões, já que o mesmo está sendo elaborado há cinco anos, passando por revisões extensas durante esse período.

A nota considera a maternidade por barriga de aluguel uma violação da dignidade tanto da mãe de aluguel quanto da criança. Em janeiro, o papa Francisco chamou o método de “desprezível” e pediu uma proibição global.

Em relação a teoria de gênero, o texto afirma que “desejar uma autodeterminação pessoal … equivale a uma concessão à antiga tentação de se tornar Deus, entrando em competição com o verdadeiro Deus de amor revelado a nós no Evangelho”.

Ainda de acordo com o texto, “qualquer intervenção de mudança de sexo, como regra, corre o risco de ameaçar a dignidade única que a pessoa recebeu desde o momento da concepção”.

A nota fez uma ressalva aos casos de pessoas que precisam se submeter a cirurgias para resolver “anormalidades genitais”, enfatizando que “tal procedimento médico não constituiria uma mudança de sexo no sentido aqui pretendido”.

O Vaticano ainda reiterou a sua condenação permanente ao aborto, à eutanásia e à pena de morte.

 

Com informações CNN

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