Desde meados de 2005, a violência começou a deteriorar o Quênia provocar pavor em toda comunidade cristã local. No período da pesquisa da Lista Mundial da Perseguição 2023, o grupo extremista Al-Shabaab permaneceu ativo, diminuindo a esperança de que o governo consiga garantir efetivamente a segurança dos cristãos quenianos.

Apesar de o país ter sido visto durante muito tempo como um exemplo de estabilidade na África, a cruel realidade de corrupção organizada e crimes tem agravado ainda mais a situação da nação que enfrenta fome e desigualdade de distribuição dos recursos.

A Portas Abertas destaca que, cristãos são perseguidos e muitas vezes têm suas denúncias de ataques ignoradas por agentes do governo, em troca de pequenas propinas.

A crise humanitária castiga mais ainda os moradores da região nordeste. Os cristãos quenianos que vivem em condados como Garissa, Mandera e Wajir têm enfrentado, nos últimos anos, muitas ameaças e ataques dos extremistas do Al-Shabaab.

No período da Páscoa de 2015, a Universidade de Garissa foi invadida por terroristas do Al-Shabaab, que mataram 147 cristãos, resultando no ataque mais brutal do Quênia.

Desde então, muitos cristãos que trabalhavam como professores, enfermeiros e outros profissionais de trabalho humanitário começaram a deixar o país ou se mudaram para a região Sul do Quênia, que é considerado mais estável. Essa migração refletiu diretamente na educação primária e secundária.

Em 2018, o Al-Shabaab assassinou dois professores em um ataque e, como consequência disso, ao menos 250 escolas foram fechadas.

A violência tem destruído, mas a igreja no Quênia segue resistindo, dia após dia.

 

Com informações Portas Abertas

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